Túnel do Rossio entra em testes para a semana
Blog dos Autarcas e Representantes do CDS-PP
«As autarquias estão para o CDS, como os sindicatos para o PCP» - Adelino Amaro da Costa
A zona envolvente à Torre de Belém e a Ribeira das Naus vão passar da jurisdição da Administração do Porto de Lisboa (APL) para a autarquia através de um protocolo assinado hoje com o Governo.
O Município de Lisboa vai começar a notificar, nos próximos dias, os promotores cujos projectos imobiliários foram declarados nulos pelo Executivo camarário durante uma reunião--maratona de mais de dez horas. O objectivo passa por suster, desde já, eventuais indemnizações que venham a ser reclamadas pelos promotores imobiliários prejudicados pela perda de direitos e também por aproveitar o clima de amplo consenso alcançado entre as forças políticas municipais para o 'virar de página' na gestão urbanística da cidade.
O Departamento de Património Imobiliário (DPI) da Câmara Municipal de Lisboa - que, entre outras coisas, é responsável pelo cálculo das compensações, alienações de terrenos e complementos de lote e visado na sindicância levada a cabo aos serviços do Urbanismo da Câmara Municipal de Lisboa (CML) - vai ser alvo de uma auditoria autónoma, como é defendido pela procuradora do Ministério Público.
Os moldes em que isso será feito deverá ser decidido na próxima sexta-feira, dia em que o Executivo terá uma reunião extraordinária para debater as conclusões da sindicância e decidir que medidas tomar face às irregularidades detectadas
Ontem, os dois chefes de departamento e quatro chefes de divisão da Direcção Municipal de Gestão Urbanística exonerados de funções escreveram ao presidente da Câmara, solicitando o acesso às conclusões da sindicância. Na carta, divulgada pela TVnet, consideram que o seu bom nome foi posto em causa e querem aceder ao documento para defender a sua honradez e integridade.
Além destas exonerações, pelo menos oito funcionários vão ser alvo de processos disciplinares por, entre outras coisas, serem suspeitos de acumular funções públicas com actividades privadas em empresas com interesses na mesma área, "um dos mais complexos problemas dos serviços de urbanismo", escreveu a procuradora Elisabete Matos nas conclusões do relatório.
in Jornal de Notícias
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