sexta-feira, julho 27, 2007

Estudos: lisboetas gostam da cidade, mas contestam habitação e poluição

Os habitantes de Lisboa e de Braga são dos que mais gostam de viver na sua cidade. É o que revela um inquérito a 75 cidades da Europa.
Praticamente 90% dos lisboetas estão muito contentes por viver na sua cidade e os bracarenses mais ainda (cerca de 95%). Mas mais de 75% dos primeiros não acha que seja fácil encontrar um trabalho em Lisboa, enquanto a percentagem dos segundos baixa para quase 60%.
Estas são algumas das conclusões de um inquérito de opinião sobre a qualidade de vida feito em 75 cidades da União Europeia, além da Croácia e Turquia. Em Portugal, Lisboa e Braga foram as cidades escolhidas.
De acordo com o estudo (ver relacionado no final deste texto), a questão em que bracarenses e lisboetas mais divergem é na habitação. Enquanto Braga está na terceira posição europeia, depois de Leipzig (Alemanha) e Aalborg (Dinamarca), onde é possível encontrar um bom alojamento a preços razoáveis (mais de 60%), em Lisboa cerca de 80% dos seus habitantes pensa o contrário. A pior cidade europeia neste capítulo é Paris.
Para os lisboetas (cerca de 80%), a poluição também é um grave problema da capital, enquanto que em Braga essa percentagem, se bem que maioritária é menor (60%). Mas em toda a Europa são os atenienses que mais sentem esse problema (mais de 90%) e os holandeses de Groningen os menos afectados.
Quanto à rede de transportes e existência de espaços verdes e jardins, lisboetas e bracarenses pensam praticamente o mesmo, na ordem dos 50-60% no índice de satisfação.
Os habitantes de Lisboa e Braga sentem-se também em segurança (75% dos primeiros e 90% dos segundos). A cidade mais segura é outra vez Aalborg e a menos Istambul (Turquia).
Em termos globais, o inquérito demonstrou que as pessoas gostam de viver nas cidades e esperam que estas sejam cada vez melhores para viver e trabalhar.

in Expresso online

Acabou a internet à borla nos jardins e miradouros

Maria Boavida, 30 anos, jornalista free-lancer, está "em trânsito" de Paris para Nova Iorque, mas antes de mudar de vida optou por gozar umas férias em casa dos pais, no Lumiar, em Lisboa. Uma das boas surpresas que teve quando chegou foi descobrir que o renovado jardim da Quinta das Conchas, perto de casa, tinha acesso livre e gratuito à internet, através de uma parceria entre a Câmara de Lisboa e três operadoras. Mas foi "sol de pouca dura" recentemente, quando tentou aceder à net sem fios, na esplanada do café, com o seu computador portátil, não conseguiu.

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Estado sem meios para cobrar multas


in DN

quinta-feira, julho 26, 2007

Lisboa na lista negra dos construtores

Das 115 câmaras apuradas no inquérito do primeiro semestre de 2007, concluído esta semana pela FEPICOP-Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas, só dez cumprem o prazo legal de pagamentos às empresas de construção.

Entre as crónicas autarquias más pagadoras, surge Lisboa, que integra o grupo de 25 câmaras que paga com atrasos superiores a um ano. Segundo o estudo, 11 municípios ultrapassam mesmo os 15 meses de dívidas acumuladas, um «ranking» negro onde figuram autarquias de média dimensão como Coimbra, Aveiro e Figueira da Foz.

Parque das Nações contra as antenas da Vodafone

A instalação de quatro antenas de uma operadora de telemóveis na zona norte do Parque das Nações, em Lisboa, está a revoltar os moradores que consideram "aberrante" e "insólita" a situação. Os equipamentos, de grande dimensão, foram colocados em plena via pública e na proximidade de prédios, escolas e de um ginásio.

José Moreno, da Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações, alerta para o facto "de as antenas não terem sido legalizadas". Em resposta a um pedido de esclarecimento da referida associação, "a Parque Expo respondeu que a instalação foi autorizada, o que não é a mesma coisa", disse ao JN José Moreno, adiantando que "são as câmaras municipais que têm competência para esses actos administrativos".

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Autarcas exigem explicações sobre "recuo"

A Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP) exige explicações públicas urgentes do ministro da Saúde, sobre a notícia avançada ontem pelo JN de que aquele sector ficará de fora do mega-pacote descentralizador, que está a ser negociado entre o Governo e as autarquias. Caso Correia de Campos nada diga até hoje, os autarcas vão pedir explicações formais ao primeiro-ministro, José Sócrates.

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Equipa de Morgado vai para a Câmara de Lisboa

O procurador-geral da República (PGR), Pinto Monteiro, entregou a coordenação da investigação de todos os processos pendentes relativos à corrupção na Câmara de Lisboa à equipa da procuradora-geral adjunta, Maria José Morgado. A decisão foi comunicada ontem ao director nacional da PJ, Alípio Ribeiro.

Numa reunião realizada na terça-feira na Procuradoria-Geral da República, Pinto Monteiro propôs à directora do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa que, juntamente com a mesma equipa que concluiu a investigação dos processos do Apito Dourado, assumisse a investigação da Câmara de Lisboa. Com esta iniciativa, Pinto Monteiro manifestou publicamente a sua confiança numa equipa que considera competente.

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terça-feira, julho 24, 2007

Já há 800 condutores aceleras que vão receber coimas em casa

Há quem concorde com a sua instalação (poucos) e quem ache que foram apenas a forma encontrada pela Câmara de Lisboa para ultrapassar as dificuldades financeiras em que se encontra, embora a autarquia só vá receber 30% do valor das coimas.
Mas a verdade é que os 21 radares - que fez ontem uma semana começaram a controlar a velocidade nas principais artérias de Lisboa - não deixam nenhum condutor indiferente e há pelo menos 800 que estão prestes a receber em casa o auto, com a respectiva coima, por terem ultrapassado a velocidade permitida.
Segundo dados da Comissão Administrativa da Câmara de Lisboa, até às zero horas de ontem tinham sido registados pelos radares 17788 condutores em excesso de velocidade. Mas, como confirmou ao JN o comandante da Polícia Municipal (PM) de Lisboa, André Gomes - responsável pelo tratamento dos dados - nem todos vão ser autuados.
Nos casos em que as câmaras não tenham conseguido captar em condições a matrícula do veículo, ou haja dúvidas, a informação é destruída. Caso contrário, a PM recorre à Conservatória do Registo de Automóveis para obter a morada onde está registado o veículo e envia a coima para casa. Só se não for paga é que a contra-ordenação chega a tribunal mas, em qualquer caso, a infracção fica registada no cadastro do veículo na Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.

quarta-feira, julho 18, 2007

Assembleia Municipal aprova revisão orçamental

A Assembleia Municipal de Lisboa (AML) aprovou hoje a primeira revisão ao orçamento da Câmara para 2007 no valor de 32 milhões de euros destinados a pagar dívidas, assegurar «serviços indispensáveis» e deixar dinheiro ao futuro executivo.
A alteração orçamental, aprovada na semana passada pela Comissão Administrativa que gere a Câmara até à tomada de posse do novo executivo, foi hoje viabilizada com os votos favoráveis dos deputados municipais do PSD e PS e as abstenções do PCP, PEV, BE e CDS-PP.
A revisão orçamental destinou-se a «incorporar o saldo de gerência do ano anterior», no valor de 32 milhões de euros, segundo a presidente da comissão executiva, Marina Ferreira.
Desta verba, dez milhões destinam-se a consolidar dívidas à EDP e quatro milhões à EPAL, 5,7 milhões de euros vão ser aplicados em «despesas inadiáveis», como «recolha de lixo, jardins e espaços públicos», referiu.
A Comissão Administrativa vai deixar ainda 12 milhões de euros em caixa, sem estarem afectadas a nenhum fim, para «o futuro executivo usar como entender».
in Lusa

terça-feira, julho 17, 2007

AML discute hoje primeira revisão ao orçamento de 2007

A Assembleia Municipal de Lisboa (AML) discute hoje uma revisão ao orçamento da Câmara no valor de 32 milhões de euros, destinados a pagar contas, assegurar «serviços indispensáveis» e deixar dinheiro ao futuro executivo.
Os deputados municipais reúnem-se pela primeira vez desde as eleições intercalares que atribuíram domingo a vitória ao socialista António Costa, sem maioria absoluta.

A reunião da AML, onde o PSD está em maioria, vai discutir a primeira revisão orçamental da autarquia deste ano, que foi aprovada na semana passada pela Comissão Administrativa que gere a Câmara até à tomada de posse do novo executivo.

Segundo disse à Lusa a presidente da Comissão Administrativa, Marina Ferreira, a primeira revisão do Orçamento de 2007, destina-se a «incorporar o saldo de gerência do ano anterior, no valor de 32 milhões de euros».

Desta verba, dez milhões destinam-se a consolidar dívidas à EDP e quatro milhões à EPAL, acrescentou Marina Ferreira.

Além disso, 5,7 milhões de euros vão ser aplicados em «despesas inadiáveis» na cidade, como «recolha de lixo, jardins e espaços públicos», referiu.

A Comissão Administrativa vai deixar ainda 12 milhões de euros em caixa, sem estarem afectadas a nenhum fim, para «o futuro executivo usar como entender».

Diário Digital / Lusa

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