domingo, abril 20, 2008

Moradores da Avenida do Brasil reclamam mais estacionamento

Os moradores da Avenida do Brasil, no Campo Grande, Lisboa, estão com os nervos em franja devido à falta de estacionamento. E entregaram, na Câmara Municipal, um abaixo-assinado apelando a uma solução. Esta semana solicitaram também uma audiência ao vereador Manuel Salgado, responsável pelo pelouro do Urbanismo. Pedem mais lugares e a construção de parques.
A falta de estacionamento não é uma questão nova na zona, mas o problema agravou-se desde Fevereiro, altura em que a Polícia Municipal de Lisboa intensificou a fiscalização do trânsito, punindo o estacionamento abusivo.
Quem antes recorria aos passeios deixou de fazê-lo para evitar as multas. O "drama", dizem, é que não têm alternativas."
A Polícia Municipal tem vindo continuamente a bloquear e a multar. As pessoas têm que estacionar longe de casa e, à noite, sentem-se inseguras. Alguns moradores até vão estacionar os carros dentro do Hospital Júlio de Matos, onde ainda não é proibido", explica Hernâni Fernandes, um dos moradores e membro de um grupo de residentes que formou uma espécie de comissão que tem levado à autarquia as preocupações de todos.
Os moradores que não arriscam a multa e que não usam o parque do Hospital, recorrem a um terreno baldio junto ao Bairro das Murtas, mas não tem qualquer iluminação à noite e os residentes sentem-se inseguros.Uma das ideias defendidas pelos moradores é retirar parte da largura dos passeios da Avenida do Brasil para criar estacionamento.
"Os passeios são muito largos. Dava para arranjar espaços para os carros e os peões podiam continuar a circular à vontade, o que hoje não acontece", argumenta Hernâni Fernandes. Valdemar Salgado, presidente da Junta de Freguesia do Campo Grande, questionado pelo JN, também entende que retirar parte da largura dos passeios pode ser uma alternativa. "Os automobilistas poderiam aqui estacionar em espinha", sublinha.Mas, na sua óptica, existem pelo menos mais duas soluções que resolveriam a questão em toda a freguesia. Segundo Valdemar Salgado, a zona tem dois terrenos baldios junto à Avenida do Brasil que, convertidos em parques, seriam uma mais-valia.
"Há um terreno público entre as avenida do Brasil e dos Estados Unidos da América e entre a Avenida de Roma e o Campo Grande. Está votado ao abandono. Outro terreno, propriedade da Câmara, fica junto ao Bairro das Murtas, nas traseiras da Avenida do Brasil.
Ambos os espaços podiam ser aproveitados. Actualmente, são autênticas lixeiras a céu aberto", denuncia o autarca. O JN tentou obter esclarecimentos junto da Câmara de Lisboa sobre esta questão, mas sem êxito até ao fecho da edição.
in Jornal de Notícias

0 Comentários:

Enviar um comentário

<< Home

Grupos do Google Subscreva o Grupo de Discussão do Forum Lisboeta
Email:
Pesquise os Arquivos em Grupos de Discussão no: google.com