terça-feira, fevereiro 19, 2008

Movimento Porta 65 Fechada pede aos órgãos municipais revisão do programa com Governo

Intervindo no período antes da ordem do dia na sessão da Assembleia Municipal de Lisboa, o representante do Porta 65 Fechada, Eduardo Balsa, afirmou que o programa Porta 65, que veio substituir o anterior Incentivo ao Arrendamento Jovem, «pôs na rua milhares de jovens, muitos com filhos e obrigações profissionais».
«Ao acabar com o IAJ, o Governo acabou com um subsídio que possibilitava aos jovens a hipótese de, num início de carreira, acederem a uma habitação própria e condigna» sem terem que se prender «para a vida» a um crédito bancário, afirmou.
O movimento Porta 65 Fechada critica o facto de o novo programa que veio substituir o IAJ «implementar novas medidas de selecção que levam a que não seja permitido o aluguer de um T1 em Lisboa por mais de 340 euros».Para o movimento, o programa é «um rotundo falhanço» e está «inadequado da realidade portuguesa».
Eduardo Balsa apontou como «obrigação» da Câmara e da Assembleia "defender os interesses dos jovens que poderiam voltar a viver na cidade", defendendo «uma revisão completa do programa Porta 65, para que este passe a ser um instrumento real de incentivo».
O movimento Porta 65 Fechada defende que os órgãos autárquicos deveriam «reunir e discutir com o Governo e com o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana» para criar «programas concertados para rejuvenescer o centro da cidade».
Lusa

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