quarta-feira, novembro 21, 2007

Trabalhadores municipais reúnem-se para contestar despedimentos

Os trabalhadores da Câmara de Lisboa reuniram-se hoje em plenário geral, diante da Assembleia Municipal, para protestar contra o «despedimento de 127 trabalhadores» pela autarquia.

O plenário foi marcado para o mesmo dia e local da Assembleia Municipal de Lisboa, no Fórum Lisboa, Avenida de Roma, de forma a poderem intervir durante a reunião da Assembleia e assim apresentarem as suas reivindicações ao executivo municipal e à oposição.
O objectivo é «travar o processo de despedimentos em curso», nomeadamente o de «127 trabalhadores», cujos nomes foram incluídos numa lista de despedimento «sem qualquer espécie de critério, fundamento e justificação», afirmou o líder sindical do Sindicato de Trabalhadores Municipais de Lisboa (STML), Libério Domingues.
Segundo o dirigente sindical, mais de metade dos nomes dessa lista são «trabalhadores que correspondem a necessidades permanentes de serviços, têm horário completo e posição hierárquica».
Desta forma, disse o sindicalista, esta medida vai contra o «anunciado e tornado público, em termos de compromisso» pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa.
«O Presidente disse que não despediria nenhum trabalhador cuja situação configurasse um vínculo de trabalho permanente ou necessidade de serviço permanente», explicou.
Outra reivindicação dos trabalhadores municipais é a «reabertura dos concursos de ingresso» para novos funcionários, que foram suspensos por António Costa.
Perante o que os sindicatos de trabalhadores vêem como uma tentativa de «despedimento colectivo encapotado», por parte da autarquia, os trabalhadores respondem com um abaixo-assinado com 2.500 assinaturas.
Estas assinaturas serão entregues durante a Assembleia Municipal, altura em que também vão intervir de forma a «sensibilizar as outras forças políticas para tomar uma posição relativamente» à situação, comentou o líder sindical do STML.
Os trabalhadores municipais pretendem assim «travar o processo de despedimentos em curso», e que seja iniciado um «processo que defina com rigor e clareza» as situações que «configuram prestações de serviços e as que efectivamente correspondem a necessidades de serviço».

in Lusa

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