quinta-feira, novembro 22, 2007

Escola básica de Lisboa encerra após queda de tecto

A escola do ensino básico número 69 Natália Correia, em Sapadores, não abriu as portas ontem de manhã e não há previsão de quando voltará a funcionar. Tudo porque caiu parte de um tecto novo na segunda-feira e, embora a derrocada não tenha ferido ninguém - deu-se de noite -, provocou uma inundação em algumas salas de aula.
Contactada pelo Expresso, a professora coordenadora da escola recusou-se a prestar qualquer esclarecimento e até mesmo a identificar-se, acabando por desligar o telefone abruptamente. Já na segunda tentativa, uma funcionária da escola acabou por remeter o assunto para o agrupamento de escolas Nuno Gonçalves.

Obras no telhado não evitaram queda do tecto

O estabelecimento de ensino teve obras de remodelação que terminaram à boca da abertura do ano lectivo e que incidiram no telhado. Exactamente por isso, foi "considerada uma escola com condições para o ensino pelas autoridades competentes", escuda-se Laurinda Pereira, presidente do Conselho Executivo do Agrupamento de Escolas Nuno Gonçalves, que é responsável pela escola Natália Correia.
Já no Verão, durante a campanha eleitoral para as eleições intercalares para a Câmara Municipal, António Costa tinha visitado a escola Natália Correia, dando-a como exemplo de estabelecimentos degradados. No entanto, a queda do tecto acontece mesmo após as obras de recuperação, que por sinal foram da responsabilidade da própria Câmara de Lisboa.

Fechada até a câmara se pronunciar

Laurinda Pereira desvaloriza a queda do tecto e não especula sobre a qualidade da intervenção no telhado do edifício. A responsável prefere referir um relatório da autarquia onde se afirma que "a queda do tecto se ficou a dever à sujidade acumulada no algeroz, que rebentou com a intensidade da chuva dos últimos dias". A presidente explicou ao Expresso que "a água passou para as salas contíguas do gabinete onde se deu a queda do tecto, o que provou alguns danos materiais".
A escola aguarda agora um segundo relatório da Câmara Municipal de Lisboa, no sentido de saber quando estão reunidas as condições de segurança para a reabertura.
O Expresso tentou em vão contactar a Câmara de Lisboa, já que o gabinete de António Costa informou que o assessor do presidente da autarquia se encontrava em reuniões que demorariam várias horas.

in Expresso online

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