quarta-feira, novembro 21, 2007

CRIL: Observatório aponta «graves defeitos» no último troço

O Observatório de Segurança das Estradas aponta «graves defeitos» no último troço da Circular Regional Interna de Lisboa (CRIL), entre a Buraca e a Pontinha, obra adjudicada a semana passada por cerca de 110 milhões de euros.
Em declarações à agência Lusa, Francisco Salpico, engenheiro civil responsável pelo estudo feito pelo Observatório, salienta que as deficiências são tais que «não será suficiente limitar a velocidade com sinalização vertical».
«É muito fácil construir estradas com total violação dos critérios de segurança e depois limitar a velocidade para passar a responsabilidade dos acidentes para os condutores», afirma.
O especialista defende ainda que no último troço da CRIL, obra adjudicada a semana passada à construtora Bento Pedroso, a circulação só se fará em segurança se a velocidade de tráfego «não exceder os 60 km/hora».
«A vigilância e a gestão desta velocidade é da responsabilidade da entidade que promove a construção e a manutenção da via» e para que os 60km/h não sejam ultrapassados «não basta colocar sinalização vertical», diz Francisco Salpico, acrescentando que são necessárias «medidas especiais».
«O mais indicado é a colocação de semáforos ligados aos limites de velocidade, como fizeram na marginal que liga Lisboa a Cascais, em que o sinal seguinte fica vermelho se o condutor ultrapassar determinada velocidade», refere.(...)

in Lusa

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