Salvar o Bairro Alto
Vimos, há poucos dias, o Presidente da edilidade lisboeta a lançar uma campanha ferosíssima no combate à poluição na cidade, começando pela limpeza urbana.
Desta feita, o "ponto de partida" foi o Bairro Alto, mostrando aos jornalistas como se faz a limpeza a jacto ao pavimento.
Em mais um número para a comunicação social, o Bairro Alto acaba sempre por ficar para trás.
Se a CML está mesmo preocupada, não só com a limpeza, mas com tudo o que afecta diariamente o Bairro Alto, deveria começar, no meu entender, por:
1. Preparar, num curto prazo, uma acção de fiscalização, no sentido de apurar as condições de funcionamento destes estabelecimentos ao nível higieno-sanitário, do cumprimento dos horários e dos alvarás e licenças de utilização emitidos, bem como a análise dos níveis de insonorização dos mesmos;
2. Que, junto das entidades competentes, vislumbrar actuações com vista à dissuasão do tráfico de estupefacientes e, consequentemente, o aumento da segurança não só dos moradores como todos daqueles que se deslocam ao bairro;
3. Que a edilidade crie parcerias com entidades, comerciantes, proprietários e moradores do Bairro Alto, no sentido de desenvolver medidas que contribuam para a diminuição da proliferação de “graffitis”, minorando o impacto visual negativo na imagem urbana que este bairro projecta não só para os lisboetas, mas também para os estrangeiros;
4. Continuar a defender a existência de comércio tradicional e moderno;
5. Criar instalações sanitárias nos períodos nocturnos entre Quinta-feira e Domingo.
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