quarta-feira, março 14, 2007

Frota Municipal: críticas a Feist

A Câmara de Lisboa aprovou ontem a diminuição de cerca de 200 carros da frota da autarquia, que ronda as mil viaturas, entre ligeiros e pesados. A decisão foi anunciada pelo vereador da Cultura, Amaral Lopes, durante uma conferência de imprensa realizada após a reunião do Executivo.
O autarca garantiu que a redução da frota não põe em causa as necessidades da autarquia e acrescentou que está a ser elaborado "um estudo de reafectação das viaturas". O vereador sublinhou que a Câmara tinha, em 1995, 264 viaturas ligeiras, que aumentaram para 582 em 2000 e para 592 em 2005. "Quem agora critica determinadas medidas parece que não quer assumir as responsabilidades do passado", afirmou referindo-se às maiorias de coligação PS/CDU que governaram anteriormente a autarquia.
A Câmara aprovou igualmente a segunda alteração orçamental de 2007, que prevê, entre outras verbas, a atribuição de 2,4 milhões de euros para despesas da frota municipal, nomeadamente combustíveis e peças para os automóveis. Em reacção, o vereador do PCP, Ruben de Carvalho, disse que "isto é mais um factor de descontrolo do que se passa na Câmara", referindo-se à alteração orçamental e redução da frota. Também o autarca do BE, José Sá Fernandes questionou a diminuição da frota municipal "Em Setembro a Câmara decidiu o aluguer de 380 viaturas e agora já só precisa de 180?", questionou.
A vereadora do CDS-PP Maria José Nogueira Pinto criticou a alteração orçamental, apesar de a ter viabilizado, sublinhando que a verba destinada a despesas da frota é compensada com outra para uma obra no Vale de Chelas. Quanto à diminuição dos automóveis, Nogueira Pinto afirmou que o vereador responsável pela frota, Pedro Feist, "não pode vir dizer que só agora se deu conta de que havia abusos" na utilização dos carros.

in JN

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