domingo, março 11, 2007

Beato: "uma freguesia esquecida"

A freguesia do Beato situa-se na zona oriental de Lisboa, mas não acompanhou o desenvolvimento da zona do Parque das Nações. Estando entre o centro da cidade e o novo pólo de desenvolvimento de Lisboa, o presidente da junta da freguesia, Hugo Pereira, reconhece que o Beato "ficou um pouco esquecido" e precisa de uma requalificação profunda, que poderá chegar um dia com o Plano para o Vale de Chelas.

O autarca chama a atenção para o facto de ser uma freguesia com habitações envelhecidas, com três centros de apoio a sem-abrigo e com oito vilas operárias, que sobreviveram às várias fábricas que ali laboraram, mas que apresentam poucas condições para os seus moradores. No lado oposto há o Bairro da Madredeus, que Hugo Pereira define como, "provavelmente, o melhor sítio para viver em Lisboa. É um bairro com o traço do Estado Novo, com muitas vivendas, perto da Mata do Beato e onde ainda é possível ouvir os passarinhos. Permite uma boa qualidade de vida", afirma.

Hugo Pereira sublinha que esta "não é uma freguesia una", já que tem as vilas operárias, o Bairro da Madredeus, várias "casas apalaçadas", o Convento do Beato e o Teatro Ibérico. Por outro lado, tem três bairros municipais, geridos pela Gebalis, uma empresa da Câmara de Lisboa, a zona da Picheleira, "um bairro densamente povoado". Sobre a Estação de Tratamento de Águas Residuais, na Estrada de Chelas, diz que "deita algum cheiro", mas não há muito a fazer.

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