domingo, fevereiro 18, 2007

Freguesia exige obras para casas degradadas

A reabilitação urbana "é a medida que exige mais urgência na freguesia", considera o presidente da Junta de Campolide, em Lisboa, Jorge Teixeira dos Santos. Na sua opinião, "é preciso criar fundos de apoio para os senhorios fazerem as obras de recuperação nos seus prédios".
"Há muita habitação degradada, principalmente na velha Campolide e no Bairro da Liberdade, em que os inquilinos pagam 12 ou 14 euros de renda", afirma o autarca, salientando que "o senhorio já não é rico como antigamente. Agora não tem dinheiro para fazer as intervenções necessárias".
Durante a visita guiada que fez à sua freguesia com a equipa de reportagem do DN, Jorge Teixeira explicou que o Bairro da Liberdade "vai ser completamente transformado". Naquele bairro, "o nível da Rua Inácio Paradelha Sanches vai descer cinco metros", revelou o autarca, adiantando que "os prédios onde viviam 186 famílias já estão desocupados desde há dois anos, mas ainda não foram demolidos, senão os espaços livres transformavam-se rapidamente em lixeiras". De facto, o DN constatou que, nos terrenos onde já derrubaram os imóveis, amontoa-se lixo no meio do matagal que não pára de crescer.
O presidente da junta recordou que "os moradores dessas casas foram realojados noutras zonas de Lisboa e podem voltar para o bairro daqui a seis ou dez anos, quando a nova urbanização ficar toda pronta".
Segundo explicou, "tudo está ainda dependente da aprovação do projecto por parte da Comissão Coordenadora de Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo".
O vereador adiantou que "já há plano para o novo Bairro da Liberdade, com prédios de três, quatro e cinco andares, posicionados em banda com ruas largas e espaços verdes entre eles. O projecto vai para aprovação de câmara já na quarta-feira".
Apontando para o outro lado da linha férrea, Jorge Teixeira indica o Tarujo, junto à estação de Campolide, "de onde foi realojada muita gente que morava em casinhotos. Mas entretanto já foram ocupados por outras pessoas, porque demoram dois anos a fazer as demolições". Considera que "esta é uma das piores zonas da freguesia, mas no Bairro da Liberdade também há áreas tão degradadas como o Tarujo"
in DN

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