sábado, fevereiro 17, 2007

CDS: solução encontrada "é péssima"

Fontão de Carvalho suspende o mandato na câmara de Lisboa, o presidente Carmona Rodrigues permanece no lugar tendo agora como vice a vereadora do PSD Marina Ferreira. A oposição considera que a crise se está a tornar insustentável.
A reunião do presidente da CML com a Oposição foi curta. Carmona Rodrigues anunciou que Fontão de Carvalho suspende funções e que a vereadora social-democrata Marina Dia passa a ser a vice-presidente. Foi este também o anúncio feito à comunicação social após a reunião, que confirma a notícia avançada pelo SOL Online.
Fontão de Carvalho foi o primeiro a falar aos jornalistas. «Decidi suspender o mandato por três meses na sequência do processo dos prémios da EPUL. Vou requerer a abertura da instrução. Não quero dar pormenores por estar em segredo de justiça», anunciou o até agora vice-presidente da CML.
O arguido no processo dos pagamentos ilegais a adminstradores da empresa pública de Lisboa EPUL prometeu que depois da abertura da instrução dará mais explicações «em conferência de imprensa».
Fontão explicou porque mudou de posição. «É uma decisão pessoal. Depois de ter reagido a quente ontem considerei que não tinha condições e tomei a decisão de suspender». Sublinhou que «o PSD não fez qualquer exigência».
De seguida, Carmona Rodrigues reafirmou que ficava como presidente da câmara, afastando assim algumas informações sobre o seu abandono. Também esta é uma «decisão pessoal», disse. «Já manifestei a minha solidariedade pessoal e institucional com Fontão de Carvalho, tal como fiz com Gabriela Seara quando suspendeu».
O presidente da câmara disse ainda que, do ponto de vista do PSD, «continuam preenchidas condições de governabilidade». Carmona quis afastar qualquer leitura de divisão, na vereação, e no PSD, reiterando: «Tenho a confiança do partido que me elegeu e uma equipa que perante as dificuldades se sabe unir».
A centrista Maria José Nogueira Pinto considera que a solução hoje encontrada «é péssima». A ex-aliada de Carmona Rodrigues na CML diz que o presidente «não pode atirar para o oposição o ónus de provocar eleições». A situação «foi criada pela maioria».

in Sol

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