sexta-feira, janeiro 05, 2007

Parlamento discute futuro da D. João de Castro

A petição com 7.058 assinaturas, contesta “o abusivo encerramento da Escola D. João de Castro” decidido pelo Ministério da Educação e a “não clarificação objectiva sobre o destino de curto, de médio e longo prazo das suas nobres instalações e do terreno de 30 mil metros quadrados no qual está implantado”. No texto da petição é feito um resumo dos acontecimentos desde que foi comunicado pela Direcção Regional de Educação de Lisboa, em Março, do encerramento da escola.
Os subscritores apelam para a revogação da deliberação de suspensão das actividades lectivas, propondo a continuidade do projecto educativo, incluindo a oferta de todos os anos lectivos do 3. ciclo, 7. e 9. ano de escolaridade. De acordo com o documento entregue no Parlamento, a escola era frequentada por 385 alunos, distribuídos por 18 turmas.
Por seu lado, o Ministério da Educação justificou o encerramento da escola este ano lectivo, alegando que o estabelecimento estava a funcionar abaixo da sua capacidade: 17 turmas para uma capacidade instalada de 42.
No entanto, o facto de a petição ser discutida em conjunto com outras 10, levou a que Conceição Leite Pinto, uma das promotoras da iniciativa tenha afirmado que o grupo de cidadãos da qual faz parte, tenha a intenção de pedir a intervenção do Provedor de Justiça, Nascimento Rodrigues, para averiguar a legalidade do agendamento das onze petições na mesma manhã.
Com tanta petição para a mesma hora, o resultado é que cada assunto será discutido durante dois minutos e meio pelos deputados, o que desagrada aos promotores da iniciativa.

in Notícias da Manhã

0 Comentários:

Enviar um comentário

<< Home

Grupos do Google Subscreva o Grupo de Discussão do Forum Lisboeta
Email:
Pesquise os Arquivos em Grupos de Discussão no: google.com