terça-feira, janeiro 16, 2007

Centenária Quinta dos Lilases reaberta após requalificação

A Quinta dos Lilases, com entrada pela Alameda das Linhas de Torres, Lumiar, foi ontem reaberta ao público. Alvo de uma intervenção que, de acordo com um dos técnicos presentes, ainda não está concluída, aquele "jardim romântico" do século XIX vai acolher, no edifício principal, a sede dos Amigos de Lisboa e a Academia Portuguesa dos Engenheiros", garantiu o presidente da Câmara de Lisboa. A Sociedade de História já se encontra instalada no local há cerca de um ano, no antigo edifício da EPUL.
A reabilitação daquele espaço, realizada no âmbito da requalificação da vizinha Quinta das Conchas, inaugurada em 2005, passou pela "limpeza da flora morta e pela criação de uma rede de caminhos e de estruturas como bancos e mesas", disse, ao JN, o arquitecto paisagista João Castro. Saliente-se que "todos os elementos colocados no jardim são amovíveis", explicou, apontando para os bancos sem fundações.
Isto no sentido de se preservar a ideia de jardim romântico, pois a de parque urbano é assegurada pela Quinta das Conchas - um espaço mais amplo que comporta uma ocupação mais intensa. Na Quinta dos Lilases, que integra um lago com a forma de São Tomé e Príncipe - também alvo de uma intervenção que passou pela sua impermeabilização - foram igualmente criados três telheiros para merendas e sanitários totalmente equipados. Um aspecto que, no entanto, chamou a atenção de alguns dos convidados foi o facto de o lago se encontrar ontem bastante sujo.Finalmente, o coberto vegetal escolhido para a quinta é um conjunto de várias herbáceas que, de acordo com João Castro, "dura todo o ano", não tendo o aspecto de relva ajardinada, mas mais de mato. Após a inauguração da placa que marca uma nova etapa na vida da Quinta dos Lilases, o presidente da Câmara, Carmona Rodrigues, afirmou que a reabertura daquele espaço verde "representa mais um passo para a requalificação das zonas verdes da cidade".
Também António Prôa, vereador dos Espaços Verdes, fez notar a importância da reabilitação das quintas das Conchas e dos Lilases - o terceiro espaço verde de cidade a seguir a Monsanto e ao Parque da Bela Vista - onde se "faz o uso racional das águas através de caleiras".
in JN

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