segunda-feira, dezembro 11, 2006

Orçamento: Documento aprovado com abstenção de vereadora do CDS-PP

O orçamento para 2007 da Câmara de Lisboa foi hoje aprovado com o voto de qualidade do presidente da autarquia, Carmona Rodrigues (PSD), a abstenção da vereadora do CDS- PP e os votos contra da oposição de esquerda.
A viabilização do documento, que prevê uma verba de 670 milhões de euros, dependia do voto da vereadora do CDS-PP, Maria José Nogueira Pinto, depois de os partidos de esquerda (PS, CDU e Bloco de Esquerda) terem anunciado que votariam contra.
Nogueira Pinto, com quem Carmona Rodrigues rompeu em Novembro a coligação pós-eleitoral que garantia a maioria absoluta ao PSD e CDS- PP, apresentou várias propostas de alteração ao orçamento, que foram hoje discutidas em reunião camarária.
Entre as propostas de Nogueira Pinto encontravam-se a criação de novos regulamentos municipais de taxas e de transferências de verbas e atribuição de subsídios.
Outras propostas da vereadora democrata-cristã passavam pela cativação de verbas com vista ao saneamento financeiro da autarquia e a elaboração de uma lista do património municipal a vender, além de um "estudo exaustivo" sobre os trabalhadores da autarquia.
A discussão do documento esteve prevista para a segunda-feira passada, mas o presidente da Câmara Municipal decidiu adiar a votação por uma semana para dar possibilidade aos vereadores da oposição de apresentarem propostas, mas só a vereadora Maria José Nogueira Pinto chegou a fazê-lo.
Com o fim da coligação de direita, a 15 de Novembro, o PSD ficou reduzido a oito vereadores, contra nove da oposição (cinco do PS, dois da CDU, um do Bloco de Esquerda e uma do CDS-PP).
O orçamento para 2007, de 670 milhões de euros (menos 180 milhões, cerca de um quinto de redução face a 2006), é de "rigor e contenção", segundo Carmona Rodrigues.
in Lusa

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