sábado, dezembro 16, 2006

Monumento ao calceteiro foi inaugurado ontem

Profissionais e aprendizes da arte de bem calcetar as ruas de Lisboa assistiram ontem ao descerrar de duas figuras em bronze que "vão fazer justiça ao ofício e ficar para toda a vida", disse o presidente da Câmara Municipal, Carmona Rodrigues. O monumento ao calceteiro, situado junto à igreja de São Nicolau, na Rua da Vitória, é da autoria de Sérgio Stichini.

As duas esculturas estão colocadas num quadro de calçada à portuguesa onde figura a barca de São Vicente - padroeiro da cidade - com os corvos. "Já não se fazia uma barca destas há 50 anos, a última foi criada no Jardim da Estrela", explicou, ao JN, o vereador do Espaço Público. António Prôa fez questão de sublinhar a perfeição "dos olhos e das caudas dos corvos e das flores". Uma obra de arte que nasceu das mãos dos 20 calceteiros que trabalham na autarquia.

Trata-se de um número considerado claramente insuficiente, como fez questão de notar o autarca "Há 25 anos, a Câmara tinha 170 calceteiros, agora estamos reduzidos a duas dezenas".

Para colmatar o problema, estão a receber formação na escola municipal de calceteiros, na freguesia de Santa Maria dos Olivais, 14 homens. "É uma oportunidade para arranjar trabalho na Câmara ou no mercado do emprego e, ao mesmo tempo, de tirar o 9.º ano", disse, ao JN, António Marcelino, um dos alunos.
in JN

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