sábado, novembro 25, 2006

Obras na zona de Belém avançam em 2007

As obras de reabilitação de cerca de 600 edifícios em Belém, zona de intervenção da Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) Lisboa Ocidental, deverão arrancar no primeiro semestre do próximo ano, anunciou ontem a presidente da empresa, Teresa do Passo.
"Até ao final do ano, estarão concluídos 11 documentos estratégicos, que incluem 589 edifícios e 2586 fracções, que caracterizam as intervenções e apresentam propostas de reabilitação dos espaços públicos", revelou a responsável, citada pela Lusa, numa conferência no âmbito do Salão Imobiliário de Lisboa. Teresa do Passo afirmou que, "considerando a forte aposta do Governo e da Câmara de Lisboa na reabilitação dos espaços públicos, prevê-se que existam disponibilidades financeiras para que as respectivas obras de reabilitação se possam iniciar ainda no primeiro semestre de 2007".
Criada em Julho de 2004, a SRU Lisboa Ocidental, cujo capital é municipal, tem como objectivo promover a reabilitação urbana nas áreas das freguesias de Santa Maria de Belém, Ajuda e Alcântara. A zona de intervenção foi divida em duas áreas para as quais definiu estratégias distintas: área consolidada (Boa Hora-Ajuda-Junqueira) e área a planear, nas imediações da Junqueira, que terá capacidade para construção nova, através de um plano de pormenor.
Segundo Teresa do Passo, as áreas prioritárias de intervenção são a reabilitação do espaço público, incluindo o reordenamento do estacionamento e construção de novo parque de estacionamento, o que passa por ordenar e disciplinar o estacionamento à superfície.
A responsável deu como exemplo uma proposta da SRU para desactivar o parque de estacionamento de superfície que existe em frente à pastelaria dos Pastéis de Belém e fazer um arranjo naquele local.
Também presente na conferência, a presidente da SRU Oriental, Teresa Goulão, salientou os benefícios da reabilitação urbana na recuperação económica e social. "A zona oriental é um lugar vazio no centro de Lisboa que é preciso requalificar", afirmou Teresa Goulão, adiantando que o grande problema da zona decorre da desertificação ocorrida nas duas últimas décadas e do abandono da indústria e actividade da manutenção militar.

in Público

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