quarta-feira, novembro 22, 2006

Notícias sobre a AML de ontem

Quem saiu vencedor no meio de todas estas divergências de opinião foi o CDS/PP. Maria José Nogueira Pinto já tinha afirmado publicamente que a retirada de pelouros por parte de Carmona Rodrigues era um sinal de guerras internas dentro do PSD. E ontem, intencionalmente ou não, os sociais-democratas acabaram por lhe dar razão.
in JN

A moção foi aprovada pelo PSD, PS e BE. O CDS-PP votou contra, pois em causa estavam as críticas proferidas pela vereadora Maria José Nogueira Pinto contra Paula Teixeira da Cruz. Durante a sessão, Nogueira Pinto interpelou o presidente da Câmara: “Ó senhor presidente diga onde é que eu fui desleal?”, referindo-se ao comunicado de Carmona, que fundamenta o fim da coligação, acusando-a de deslealdade. Mas Carmona nada disse; nem à vereadora nem à Assembleia Municipal.

O presidente entrou na sessão já os trabalhos tinham começado e foi Nogueira Pinto que o foi cumprimentar, depois de Carmona ter falado a todos os vereadores.Ainda na reunião, Telmo Correia do CDS e Carlos Marques do BE lamentaram o silêncio do PSD sobre o fim da coligação.

in Correio da Manhã

Prejudicado por esta divisão no PSD foi o PP, já que o "ensurdecedor silêncio" de Carmona Rodrigues na reunião de ontem, como chamou Telmo Correia à ausência de qualquer intervenção do presidente da câmara sobre o fim da coligação, passou completamente para segundo plano. Maria José Nogueira Pinto bem o desafiou, dizendo julgar que merecia que o autarca explicasse "em que factos assentou a acusação de deslealdade" com que justificou o fim da coligação. Carmona Rodrigues manteve-se imperturbável. A sua boca não se abriu até ao fim da discussão.
in Público

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