quinta-feira, maio 25, 2006

O que se passa com o D. João de Castro?


O CDS-PP questionou hoje o Ministério da Educação sobre os motivos que levaram à decisão de encerrar a secundária D. João de Castro e qual o futuro previsto para os terrenos da escola, em Alcântara, Lisboa.
Num requerimento hoje entregue na Assembleia da República, a bancada parlamentar do CDS-PP considera que a escola "desempenhou a sua missão de educar de uma maneira exemplar" e tem "instalações consideradas modelo, com todos os equipamentos e espaços necessários para uma educação plena do século XXI".
Na opinião dos deputados do CDS, a localização da escola "é de extrema importância, já que os estudos existentes apontam para um aumento significativo de população" naquela zona.
Por outro lado, salienta o requerimento, "a comunidade educativa e as entidades locais desconhecem os motivos" do encerramento, além de não terem sido "consultados os órgãos a que a lei obriga" em situações de reordenamento escolar.
No documento enviado ao Ministério da Educação, o CDS-PP pede que sejam facultados os estudos e os critérios que estão na base da decisão de encerramento da escola.
"Por que motivo não foram atribuídas turmas para o próximo ano lectivo, estando a secundária a não aceitar novas inscrições de alunos?", perguntam os deputados, que pretendem ainda saber que planos existem para os terrenos onde a escola funciona.
O encerramento da D. João de Castro foi anunciado em Março pela Direcção Regional de Educação de Lisboa (DREL), uma decisão que motivou grande contestação por parte da comunidade educativa, que chegou a fechar a escola a cadeado por três vezes em sinal de protesto.
O Ministério da Educação chegou a anunciar a fusão desta escola com a Fonseca de Benevides, mas desistiu desta intenção, propondo agora a transferência dos alunos para a escola Rainha Dona Amélia, uma opção que os pais dos estudantes consideram "menos má".
Os professores da D. João de Castro já anunciaram quais as escolas em Lisboa onde desejam leccionar no próximo ano lectivo, devendo, para esse efeito, ser abertas vagas de quadro nesses estabelecimentos de ensino.
Quanto aos trabalhadores não docentes, o director regional de Educação adiantou à Lusa que estes serão colocados nos locais onde sejam mais necessários, já que não pertencem aos quadros da escola, como os professores, mas a um quadro global gerido pela DREL.

Notícia LUSA

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