terça-feira, abril 18, 2006

Vereadora propõe micro-redes sociais em bairros de Lisboa

A vereadora da autarquia lisboeta responsável pelos bairros municipais, Maria José Nogueira Pinto (CDS/PP), vai propor quarta-feira a criação de micro-redes na Ajuda e Alta de Lisboa, destinadas a promover a cidadania, saúde, desporto e educação.
A proposta da vereadora democrata-cristã da Câmara Municipal de Lisboa (CML) abrange a constituição de duas unidades de revitalização urbana (ou micro-redes sociais), a gerir pela Gebalis, empresa responsável pelos bairros municipais.

As áreas a abranger por aquelas unidades serão o Bairro 2 de Maio e Casalinho da Ajuda e, na Alta de Lisboa, os PER 01 a 10.

O objectivo é criar micro-redes que actuem dentro dos bairros da Gebalis, conciliando diversas componentes e tentando que os bairros se desenvolvam por si, explicou à Lusa fonte do gabinete da vereadora Maria José Nogueira Pinto.

De acordo com a proposta, a Gebalis deverá apresentar à CML, até final de Maio, um conselho de parceiros para cada uma das unidades de revitalização, num processo que envolverá as juntas de freguesia e uma universidade.

A Gebalis ficará ainda incumbida de apresentar ao município relatórios trimestrais, com os diagnósticos, parcerias, recursos e respostas, além de um relatório anual, dentro de um ano, com a avaliação dos resultados e a proposta de metodologia a adoptar.

A intervenção deverá passar pela promoção da cidadania pela segurança, através de campanhas de divulgação dos direitos e deveres e programas de segurança de proximidade e de combate à violência.

O acesso à educação e formação profissional, o incentivo às actividades económicas e ao recurso ao micro-crédito, a promoção da saúde e do desporto e a valorização do património cultural do bairro e da comunidade são outros objectivos da intervenção.

No âmbito deste projecto, o município já realizou contactos com os ministério da Saúde e da Segurança Social, o Comando Metropolitano da PSP, o Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e o Instituto de Emprego e Formação Profissional.

Estas micro-redes estarão ligadas à rede social que a autarquia pretende criar em toda a cidade e cuja criação será hoje assinalada através de um protocolo entre o município, a Santa Casa da Misericórdia e o Centro Distrital de Segurança Social de Lisboa.

- Diário Digital / Lusa

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