quinta-feira, março 30, 2006

Reabilitação divide autarcas

As sociedades de reabilitação urbana (SRU) voltaram a aquecer os ânimos do Executivo camarário. O PCP chegou mesmo a apresentar uma proposta para extinção daqueles três organismos, que acabou por ser chumbado pela maioria dos vereadores. Apenas Sá Fernandes, do BE, votou ao lado dos comunistas.
O documento motivou, no entanto, uma discussão alargada sobre as SRU mesmo antes das quatro propostas referentes à de Lisboa Ocidental (regras e protocolo com o município) terem sido postas à votação. E, quando isso aconteceu, o PS votou favoravelmente, com excepção de Nuno Gaioso e Isabel Seabra, o PCP e o BE contra e Maria José Nogueira Pinto absteve-se.
A vereadora do PP começou por afirmar que as dúvidas que tinha durante a campanha eleitoral em relação às SRU se mantêm. Essas entidades "não podem ter as vantagens das SRU e viver à custa da Câmara Municipal", disse.
Rúben de Carvalho, por seu turno, deu como exemplo de uma "situação bizarra" , o recém- -criado Comissariado da Baixa, apesar de para a zona já existir uma SRU. Relativamente à Lisboa Oriental, o autarca considera que "pouco ou nada se sabe que justifique a sua existência". Quanto à Ocidental na opinião do vereador - pese embora o levantamento, meritório, da área abrangida -, "o trabalho poderia ter sido feito pela Câmara". Isabel Seabra e Nuno Gaioso salientaram a "falta de estratégia da SRU Ocidental, patentes nos documentos". São, disse a vereadora, "documentos básicos feitos aos bocadinhos" que, além disso, "não terão de ser aprovados pela Câmara. É passar um cheque em branco às pessoas que constituem as SRU".Ao contrário dos seus colegas de bancada, Dias Baptista afirmou, categórico, "que as SRU farão o trabalho que a Câmara não conseguiu fazer" e criticou "a forma como foram tratados "os responsáveis das SRU".

JN

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