quinta-feira, março 23, 2006

Estratégia para a Baixa apresentada em seis meses

No prazo de seis meses, será apresentada uma estratégia integrada para a recuperação da zona da Baixa pombalina e do Chiado, em Lisboa. A tarefa está entregue a um comissariado, composto por seis pessoas de áreas variadas, que ontem tomou posse nos Paços do Concelho. O comissariado foi criado em Março, por proposta da vereadora Maria José Nogueira Pinto, que tutela a área da Baixa na Câmara Municipal de Lisboa.
Aos jornalistas, a autarca explicou que se inspirou no modelo de intervenção da Expo'98, que juntou várias entidades - câmara, Governo, Administração do Porto de Lisboa, entre outras - para encontrar a melhor forma de trabalhar naquela zona, então bastante degradada. "Tentei encontrar algumas similitudes", disse Maria José Nogueira Pinto, admitindo que, à semelhança do que aconteceu com o actual Parque das Nações, poderá ser criado um "regime de excepção" para a intervenção na Baixa/Chiado.
Deu como exemplo a abertura de linhas de crédito para que os proprietários possam financiar as recuperações dos seus edifícios e considerou que a existência de uma estratégia integrada vai permitir "reduzir muito os custos" da operação.Relativamente às seis personalidades que integram o comissariado - Augusto Mateus, Elísio Summavielle, Manuel Salgado, Maria Celeste Hagatong, Miguel Anacoreta Correia e Raquel Henriques da Silva -, a autarca explicou que a sua preocupação foi "escolher pessoas com grande competência nas suas áreas". O grupo já começou a trabalhar e, segundo a vereadora, constatou que "existe muita informação", só que se encontra dispersa.
A partir de agora, "o trabalho será feito com as pessoas, juntas de freguesia e moradores" e com as várias entidades que operam na zona, designadamente a Unidade de Projecto, a Agência de Promoção, a Sociedade de Reabilitação Urbana e o Fundo Remanescente do Chiado. Dentro de seis meses, será apresentada à câmara uma proposta de intervenção integrada e um modelo de financiamento, que terá de ser aprovado pelo executivo. A intervenção vai prever acções de curto, médio e longo prazo, a começar ainda neste mandato, e tem como objectivo revitalizar a zona, tornando-a mais atractiva para a classe média jovem e mantendo o comércio e serviços.
JN

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