terça-feira, novembro 08, 2005

As Eleições Autárquicas e o Futuro


É indesmentível que nas últimas eleições autárquicas em Lisboa o CDS - Partido Popular baixou a sua votação. No entanto, isso foi um fenómeno que ocorreu em todo o país. Genericamente o nosso partido diminuiu a preferência do eleitorado.

Neste momento, importa abrir o debate interno para apurar as causas do que fizeram o CDS diminuir os seus resultados e o que é necessário fazer para dinamizar a nossa intervenção no poder local.

Concretamente, no que concerne aos órgãos do Concelho de Lisboa, todos temos que ter o sentido de dever cumprido.

Quer da parte da Concelhia, quer da Comissão Autárquicas Lisboa 2005, foi dado o apoio possível às candidaturas, após o complexo processo de organização das listas.

Paralelamente às acções de campanha organizadas pelo Gabinete de Campanha, os membros dos órgãos concelhios organizaram e participaram em variadíssimas acções de campanha por quase todas as freguesias de Lisboa, apoiando, no terreno, os candidatos e estando ao seu lado.

Graças ao apoio da Concelhia, foi possível a muitas candidaturas às freguesias terem os seus prospectos de campanha. Talvez não fosse, efectivamente, o desejável, mas com os meios que nos foram postos à disposição, o produto final obtido foi muito positivo.

Todos os candidatos, que se viram confrontados com problemas ao nível da campanha e da afirmação da sua candidatura, a Comissão Autárquica esteve ao seu lado.

A composição das mesas de voto e a indicação de delegados do Partido foram devidamente programadas e asseguradas, quer do ponto de vista informativo, quer do apoio administrativo.

É certo que o CDS viu diminuído o número dos seus autarcas. Mas também não é menos verdade que conseguimos aumentar a nossa representação em várias freguesias, nomeadamente, São Francisco Xavier e Lapa.

Noutras Freguesias mantivemos uma representação importante: Alvalade, São João de Brito, São João de Deus e Nossa Senhora de Fátima, entre outras.

Em várias freguesias conseguimos, mediante acordos pós-eleitorais, eleger membros para os executivos da junta, mantendo uma intervenção permanente na gestão das freguesias.

Neste processo, assumiu também a Concelhia de Lisboa um importante papel, ao garantir o controlo e coordenação da posição do partido.

Globalmente, a votação no CDS para as Assembleias de Freguesias foi superior em cerca de 2% da votação para a Câmara.

Mas isso não impede que o CDS esteja sem representação nos órgãos de várias freguesias da cidade.

Mas isso também, não significa que o CDS perca a ligação que tem com a cidade e com os munícipes. Ao contrário do que alguns pensam e desejam o CDS não vai ficar parado durante o próximo mandato.

Temos uma excelente Vereadora na CML que terá, certamente, oportunidade para demonstrar toda a sua capacidade e competência na afirmação das ideias e das propostas do nosso partido.

Na AML, embora com um grupo parlamentar pequeno, garantiremos uma actuação firme, permanente e activa na defesa dos nossos munícipes e da nossa visão para a cidade no seu todo e para cada uma das freguesias.

Relativamente ás freguesias, estamos no momento certo para serem adoptados os procedimentos adequados às necessidades dos autarcas e do partido nos próximos quatro anos.

É preciso apoiar os autarcas eleitos, manter uma estrutura de coordenação e acima de tudo assegurar a dinamização do CDS naquelas freguesias onde nenhum dos nossos candidatos foi eleito.

Esse é o próximo grande desafio a ser concretizado.
Carlos Melo Barroso

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