quinta-feira, setembro 29, 2005

Ouvir os mais idosos

“Os senhores têm que pensar que constituem 25 por cento da população desta cidade. E isso nenhum presidente da Câmara pode esquecer. Têm que ter noção da vossa importância”. Foi desta forma que Maria José Nogueira Pinto se dirigiu a um grupo de idosos que a escutavam durante a visita de hoje ao centro de dia do Centro Comunitário do Alto do Pina.

Depois de visitar o lar Nossa Senhor da Vitória, na Rua do Crucifixo, a candidata do CDS-PP à Câmara Municipal de Lisboa foi recebida no centro de dia, onde ouviu as principais queixas daquele grupo de idosos, as quais vão desde o estado dos passeios à sensação de insegurança que têm nas suas próprias casas.Maria José Nogueira Pinto passou então a explicar algumas das medidas visadas no programa do CDS para a autarquia, como a criação de residências assistidas, a revisão do Porta-a-Porta ou o estabelecimento do tele-alarme. Este último muito bem recebido entre os muitos idosos presentes.
No que diz respeito às residências assistidas, a democrata-cristã sublinhou a importância de “distinguir os cuidados à 3ª idade do isolamento que muitas vezes resulta do próprio urbanismo”, acrescentando ainda que esta será uma medida a implementar inicialmente nas zonas desertificadas, como é o caso da Baixa Pombalina, onde Maria José Nogueira Leite pretende criar entre 4 a 5 residências assistidas no decorrer do próximo mandato.
“Se deixarmos que a reabilitação na Baixa não tenha em conta uma série de factores, como este tipo de residências, a revitalização do comércio ou o criar condições para a classe média, não conseguiremos nada”, refere a candidata.
Já sobre o tele-alarme, e numa cidade onde existem cerca de 35 mil idosos isolados, Maria José Nogueira Pinto defende que “não se trata de um equipamento muito caro e seria essencialmente indicado para pessoas que simultaneamente estejam isolados e tenham pouca mobilidade”. Para a candidata, “seria correcto a Câmara poder ceder esses equipamentos” e os pagamentos mensais seriam feitos conforme as possibilidades financeiras de cada um. Sendo que a Segurança Social poderia ter aqui um papel a desempenhar.

Mensagem aos trabalhadores

Mesmo antes da visita aos lares de idosos, Maria José Nogueira Pinto esteve com a sua comitiva à porta do edifício da Câmara Municipal de Lisboa, em Entrecampos, distribuindo uma carta a todos os trabalhadores da instituição.Na mesma, a candidata defende o “Arrumar a Casa”, um compromisso que “não é possível (...) sem o envolvimento e o contributo de todos os que nela ‘habitam’”.
Por isso, Maria José Nogueira Pinto toma como desafios “conseguir envolver os funcionários na ‘arrumação da casa’ e conseguir posicionar a ‘arrumação’ como factor de motivação”. Ainda, “criar factores de motivação e instrumentos que permitam premiar a competência e o empenho”, “criar mecanismos de gestão que permitam aproximar a dinâmica da organização do sector empresarial”, “tornar os mecanismos de gestão facilmente transmissíveis aos sucessores políticos” e, por fim, “criar uma cultura organizacional que possa sobreviver à rotatividade política”.

1 Comentários:

em 11:20 da tarde, Blogger finissim0 disse...

Ó senhora Doutora, quantos postos de trabalho é que cessaram durante a sua vigência na Santa Casa da Misericordia de Lisboa?
E a quem adjudicou os serviços de lavandaria e de refeitorio da mesma instituição? Porventura seriam de um seu familiar?

 

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