quinta-feira, setembro 29, 2005

"CDS/PP acusa executivo camarário de «provincianismo»"

(Notícia Diário Digital / Lusa)

A candidata do CDS/PP à presidência da Câmara de Lisboa, Maria José Nogueira Pinto, acusou esta terça-feira de «provincianismo» o executivo social-democrata da autarquia devido à escolha do arquitecto Frank Gehry para reabilitar o Parque Mayer.

«Há um provincianismo que leva a pensar que trazer um grande arquitecto estrangeiro nos promove, em vez de ter a lucidez de resolver pequenos problemas da cidade», afirmou Maria José Nogueira Pinto, no final de uma visita à escola básica nº31 do Lumiar.A escolha do arquitecto Frank Gehry para a reabilitação do Parque Mayer foi anunciada em 2002 pelo ex-presidente da autarquia Pedro Santana Lopes, entretanto substituído no cargo por Carmona Rodrigues, que também apoia a ideia.

A candidata democrata-cristã explicou que o principal objectivo da sua candidatura a Lisboa é «resolver pequenos problemas, tornar a cidade civilizada, pôr as coisas em ordem e fazer as pessoas felizes», em detrimento da realização de grandes obras ou eventos.

«Só depois disso, poderíamos ter Jogos Olímpicos ou rali Dacar», sustentou.
Maria José Nogueira Pinto escolheu dedicar o primeiro dia oficial de campanha para as eleições autárquicas de 9 de Outubro às crianças e à identificação de «problemas simples que não se resolvem».

Na escola básica do primeiro ciclo do Lumiar, a candidata ouviu as queixas da associação de pais, que lamentou a falta de obras na cozinha do estabelecimento de ensino, a ausência de grades nas janelas e a limitação de vagas no atelier de tempos livres.

Segundo Nogueira Pinto, a falta de respostas por parte da autarquia a estes problemas leva à adopção de soluções transitórias, que se revelam mais caras e menos eficientes.

«É mais caro ter um catering do que fazer obras na cozinha, é mais caro ter computadores encaixotados por falta de segurança do que pôr grades nas janelas. Tudo sai mais caro quando a administração do dinheiro é mal feita», concluiu.

Para resolver este tipo de problemas, a candidata defendeu a necessidade de criar bairros administrativos, que beneficiassem de uma transferência de competências e de verbas actualmente concentradas na autarquia.

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