Candidata do CDS fala sobre prostituição e exclusão social

A candidata do CDS à presidência da Câmara Municipal de Lisboa quer acabar com a deslocalização dos problemas sociais na capital, apostando em infra- estruturas através de um esforço conjunto do poder local e central.
"Se não quisermos varrer os problemas para debaixo do tapete e sujeitar a cidade a sucessivas deslocalizações de problemas como a toxicodependência e a prostituição temos de investir num processo demorado, continuado e pluridisciplinar", afirmou Maria José Nogueira Pinto. Esse processo passa por um "planeamento conjunto com o poder central (Ministério da Saúde) e com a segurança social através da Misericórdia de Lisboa", disse a candidata, defendendo que "não cabe à autarquia resolver estes problemas".
A Câmara Municipal de Lisboa "deve sim ser um parceiro na solução destas questões", investindo ao nível das infra-estruturas", nomeadamente nos "centros de acolhimento para mulheres na prostituição", exemplificou.
Maria José Nogueira Pinto quer apostar na competência destas mulheres de forma a "mudar a sua condição de vida porque, ao contrário do que se pensa, elas gostariam de mudar de vida".
Seria ainda "importante" para a candidata que houvesse uma "reflexão geral e mesmo ao nível da Assembleia da República", sugerindo uma "audição [aos partidos] sobre estes problemas sociais".
As declarações da candidata do CDS foram feitas na zona do Intendente, depois de ter feito visitas a várias instituições, às quais a comunicação social não teve acesso.
Maria José Nogueira Pinto iniciou a manhã no Centro de Apoio Social da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, passou pelas Irmãs Oblatas e terminou a visita na Associação "O Ninho", instituições que dão ajudam a combater o flagelo da toxicodependência e da prostituição.

Notícia: 05 Set (LusaRádio)