quarta-feira, setembro 21, 2005

Apoiar as vítimas

A candidata do CDS-PP à presidência da Câmara Municipal de Lisboa visitou hoje a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV). Recebida pelo presidente daquela organização, Maria José Nogueira Pinto ouviu com atenção os resultados dos últimos estudos feitos acerca das vítimas de crime e, igualmente, sobre a prevenção de crime e vitimação urbana.
“A APAV é uma instituição muito importante porque a vítima precisa desta forma de apoio”, começou por referir a candidata democrata-cristã, acrescentando que, de algum modo, embora sendo uma instituição particular de solidariedade social, a APAV “cumpre um serviço público”.
Manuel António Ferreira Antunes começou por referir à candidata que o problema começa desde logo ao nível urbanístico, com a falta de iluminação e a existência daquilo que são chamados de “ângulos mortos”, isto é, sítios de reduzida visibilidade. Isto acrescido do mau comportamento para com a vítima ao nível do sistema judicial e do actual policiamento. Para Maria José Nogueira Pinto, trata-se de “um sistema que desencoraja a queixa”.
Tendo consciência de que “os números que existem não são fidedignos, uma vez que não correspondem à realidade”, a candidata à autarquia lisboeta acredita que “mesmo que o sistema tivesse outra eficácia, estas instituições [como é o caso da APAV] continuam a fazer todo o sentido”.
“Pensa-se que a segurança é uma coisa que chega, mas não se entende que a segurança começa desde logo no local”, afirmou Maria José Nogueira Pinto. Para a candidata, o encontro desta tarde foi enriquecedor uma vez que “foi-nos dado um entendimento muito importante sobre a participação do próprio cidadão no desenvolvimento da segurança”, designadamente no que concerne ao papel dos comerciantes.Também, Maria José Nogueira Pinto não deixou de sublinhar a “figura do mediador”, uma pessoa que possa ter uma função de mediação no terreno e que contribuirá para a detecção precoce de situações de insegurança”.
“Os cidadãos preferem medidas que produzam efeitos mais imediatos. Eu gostava de transmitir um discurso de longo-prazo”. Maria José Nogueira Pinto acredita que “a Câmara tem uma obrigação muito grande, nomeadamente com os comerciantes em zonas mais isoladas” e defende “uma estreita colaboração da autarquia com a PSP de modo a reforçar os programas de proximidade”.
“Se chegar à presidência da Câmara não terei medo de fazer um trabalho a mais longo-prazo. Mesmo que sejam outros a recolher os frutos desse trabalho”, disse ainda a democrata-cristã.

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