sábado, outubro 27, 2007

Bibliotecas itinerantes estão paradas

O serviço de Bibliotecas Itinerantes da Câmara de Lisboa (CML) está parado há um mês, devido à avaria das duas carrinhas que faziam o percurso, referiu fonte da autarquia. Além de permitirem a requisição de obras, este projecto da CML tem por missão divulgar os livros e as actividades das bibliotecas junto da população, deslocando-se também a escolas e outras instituições.

As carrinhas efectuavam dois percursos diferentes, estacionando em 20 locais distintos, de duas em duas semanas, todos os dias úteis, entre as 14 e as 18 horas. O serviço está inoperacional há quase um mês, já que os veículos estão "avariados e em reparação na oficina", disse à agência Lusa uma fonte ligada ao projecto, que disse não existir qualquer previsão de quando serão restabelecidos os percursos.

No entanto existe uma terceira carrinha, mas não itinerante, a funcionar, que disponibiliza um serviço semelhante, embora só aos domingos e apenas na Praça do Comércio.

in JN

quarta-feira, outubro 24, 2007

População foge para os arredores

O concelho de Lisboa continua a perder habitantes a favor das zonas limítrofes com as famílias a dirigirem-se preferencialmente para a linha de Cascais e para Norte, revela um estudo sobre fluxos migratórios ontem divulgado.

O relatório da Imométrica - uma empresa de sistemas de informação para o sector imobiliário - baseou-se na análise dos pedidos de reencaminhamento de correspondência postal feitos pelos agregados familiares entre 2005 e o primeiro semestre de 2007. Com base nos 23.266 movimentos de mudança de casa que tiveram como origem ou destino a Área Metropolitana de Lisboa, o estudo concluiu que o concelho de Lisboa apresentou um saldo migratório negativo de 3 %, tendo originado 9.585 saídas e sendo destino de apenas 8.435 mudanças.

Mais de dois terços (71 %) dos fluxos gerados na capital tiveram como destino o próprio concelho, já que 5.760 mudanças foram feitas dentro de Lisboa, sendo a freguesia de Santa Maria dos Olivais a que mais população ganhou e a de São Jorge de Arroios a que mais perdeu. Das 2.799 famílias (29 % do total) que optaram por residir noutro concelho, a maioria escolheu a linha de Cascais/Oeiras e a zona Norte, que engloba os concelhos de Loures, Vila Franca de Xira, Amadora e Odivelas.

Estas duas regiões, em conjunto, atraíram 64 % das famílias que saíram de Lisboa. As famílias que optaram por mudar privilegiam também cada vez mais a Margem Sul, quer no eixo Ponte Vasco da Gama (Alcochete, Barreiro, Moita, Montijo e Palmela), quer no eixo Ponte 25 de Abril (Almada, Seixal, Sesimbra e Setúbal). Em algumas cidades, como é o caso de Alcochete e Setúbal, os residentes oriundos de Lisboa assumem importância crescente, já que 20 e 21 % das famílias que escolheram estes concelhos saíram da capital.

in Jornal de Notícias

terça-feira, outubro 23, 2007

DECO alerta para elevadores perigosos em Lisboa e Porto

A associação de consumidores Deco alertou hoje para os riscos de choque eléctrico, esmagamento ou queda em elevadores depois de detectar falhas em 21 dos 48 ascensores que inspeccionou em Lisboa e Porto.
Dos 34 elevadores inspeccionados em Lisboa e arredores e dos 14 no grande Porto, 21 apresentavam «problemas críticos», mas continuavam a funcionar, revelam dados da inspecção, realizada em Julho e Agosto, e cujos resultados serão publicados na edição de Novembro da revista Deco Proteste.
Para a inspecção, os especialistas da associação agruparam os defeitos em três grupos: críticos, maiores e menores, sendo que, segundo a Deco, basta um defeito crítico para selar um elevador.
«Contudo, 21 elevadores apresentavam problemas críticos e estavam em funcionamento. Alguns acumulavam mais do que uma falha», refere a Deco.

Buracos e passeio sem calçada no Bairro Quinta do Chalé

A Associação de Moradores do Bairro Quinta do Chalé, que se situa na Rua José do Patrocínio, em Lisboa, tem feito tudo para resolver um problema que afecta todos os que moram no bairro: os buracos por tapar que um empreiteiro, a cargo da EDP, deixou por cá aquando da instalação de electricidade na nossa Sede.
Já lá vão seis meses! A chuva e a lama entram na nossa sede e os mais idosos são quem mais sofre com esta situação.

Maria Correia, Lisboa

Boa notícia - Arco da Rua Augusta vai ter elevador e relógio será visitável

O relógio do Arco da Rua Augusta, em Lisboa, voltou ontem a dar horas e, "dentro de dois ou três anos", o seu mecanismo recém-restaurado poderá ser visitado tal como o interior do monumento que o acolhe, anunciou Elísio Summavielle, presidente do IGESPAR, Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico.
Para tal, será necessário torná-lo acessível (actualmente só o é por escadaria sinuosa), através da concepção de um elevador (exterior) a projectar e a integrar no arco, tarefa a realizar em conjunto com a autarquia da capital.

Decisão sobre reestruturação de empresas municipais até ao fim do ano - Manuel Salgado

O vereador do Urbanismo da Câmara de Lisboa, Manuel Salgado, afirmou hoje que até ao fim do ano haverá uma decisão sobre a reestruturação da Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL).
Em declarações à Agência Lusa na apresentação do Atlas de Habitação de Lisboa, o vereador socialista disse que "até ao fim deste ano haverá uma decisão" sobre o futuro da EPUL e das Sociedades de Reabilitação Urbanas (SRU).
Apontando que "o caminho a seguir ainda não está definido", Manuel Salgado adiantou que a EPUl deverá "retornar às origens", defendendo que a empresa municipal deverá voltar "à sua função de urbanizadora e construtora e não tanto de promotora imobiliária".
Manuel Salgado destacou a importância da "parceria entre o sector público e o privado", afirmando que "os promotores imobiliários não são o inimigo" do bom planeamento mas antes "actores essenciais".
O arquitecto salientou que, a partir dos anos 70, "a administração pública perdeu a capacidade de fazer cidade", o que resultou numa "perda de qualidade sensível".
O Atlas da Habitação de Lisboa, em que a EPUL compilou dados sobre a habitação em Lisboa, comparando-os com a situação nacional e europeia, é uma "ferramenta muito rica, que permite conhecer melhor a cidade e conhecer melhor é planear melhor", disse ainda Manuel Salgado.
Ao longo de milhares de quadros, gráficos e mapas, o Atlas, editado em CD-ROM, disponibiliza dados sobre a evolução do parque habitacional em Portugal e na Europa, concentrando-se especialmente na cidade de Lisboa.
As estatísticas ali compiladas são um "ponto de partida" para estudos comparativos, até agora dificultados pela dispersão dos dados por várias entidades, afirmou o presidente do Conselho de Administração da EPUL, João Pereira Teixeira.
O Atlas apresenta ainda dados relativos ao mercado imobiliário, à recuperação de habitações em Lisboa e aos preços por metro quadrado, por freguesia, crédito à habitação e construção e encargos com a habitação.
Além destes dados, são apresentados indicadores sobre a evolução da população, tanto nas últimas décadas como no que se prevê para o futuro.
Os dados do Atlas foram recolhidos junto do Instituto Nacional de Estatística e outras entidades nacionais e europeias.
in Lusa

Mais de cinco mil multas por estacionamento ilegal

Cerca de 5024 veículos multados, 1534 bloqueados e 277 rebocados é o saldo do primeiro mês de “tolerância zero” ao estacionamento ilegal em segunda fila. A medida, promovida pela Câmara Municipal de Lisboa, levou, segundo uma fonte da presidência da autarquia, à existência de “um ganho na intensidade média na hora de ponta da manhã de 11% e na intensidade média na hora de ponta da tarde de 6%”, o que “significa que há mais fluência, maior ganho na velocidade”. Este aumento de intensidade média do trânsito foi detectado pelos “contadores” da autarquia instalados nas zonas do Marquês de Pombal, Saldanha e Campo Pequeno, sendo que as faixas “bus” foram onde se registou maior aumento da fluência do trânsito.
A operação de “tolerância zero” ao estacionamento ilegal em segunda fila incidiu sobre várias vias, nomeadamente: Avenida Júlio Dinis, Berna, Barbosa du Bocage, Elias Garcia, Visconde de Valmor, Miguel Bombarda, João Crisóstomo, Duque D´Ávila, 5 de Outubro, Defensores de Chaves, António Augusto de Aguiar, Marquês da Fronteira, Duque de Loulé, Álvares Cabral, Infante Santo, Rua Castilho, Alexandre Herculano, S. Bento, Praça Marquês de Pombal e Largo do Rato. Já na zona do Chiado, a operação incluiu: Largo Trindade Coelho, Rua Nova da Trindade, Largo da Trindade, Rua da Trindade, Serpa Pinto, Travessa e Largo do Carmo, Rua Anchieta, Garrett, Calçada do Sacramento, Rua do Carmo, 1. de Dezembro, Calçada do Carmo, Rua Condessa, Ivens, Largo da Academia das Belas Artes, Calçada de São Francisco, Rua Nova do Almada, S. Nicolau, do Crucifixo e da Vitória.

in Notícias da Manhã

sexta-feira, outubro 19, 2007

Bairro 2 de Maio exige melhorias nos esgotos e nos arruamentos

Ratos e baratas enormes, esgotos entupidos e a deitar por fora, muito mau cheiro, passeios esburacados. Estas são algumas das queixas de moradores do Bairro 2 de Maio, na Ajuda, em Lisboa, que exigem à Gebalis - Gestão dos Bairros Municipais de Lisboa - a realização "das obras prometidas há um ano" e rampas de acesso para quem anda de cadeiras de rodas "não ter de continuar preso em casa". Responsáveis da Gebalis afirmam estar a aguardar verbas da Câmara de Lisboa para executar as obras em falta.

continue a ler no Diário de Notícias

CDS-PP pede explicações à Refer sobre túnel do Rossio

O CDS-PP entregou ontem um requerimento na Assembleia da República, dirigido à Refer, onde questiona «quais as razões para a derrapagem de custos, tão elevados, na intervenção levada a cabo» no túnel ferroviário do Rossio, em Lisboa.
Segundo a edição desta sexta-feira do diário Público, os populares questionam ainda qual a «estratégia» que irá ser desenvolvida pela empresa «de modo a ser ressarcida dos custos adicionais».
No requerimento, três deputados do CDS-PP questionam «qual o valor exacto previsto para a derrapagem de custos» e lembram que «a conclusão da obra prolonga-se por mais um ano e meio do que o inicialmente previsto, com todos os prejuízos daí decorrentes».
O documento sublinha ainda que nos 7,7 milhões de euros de custos adicionais registados até ao momento «ainda não está contabilizada a compensação financeira a atribuir à CP».

in Diário Digital

quarta-feira, outubro 17, 2007

Saneamento financeiro «aprovado»

A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou esta terça-feira o plano de saneamento financeiro da autarquia, que implica um empréstimo de 500 milhões de euros e medidas como a diminuição em 30 por cento nas despesas com funcionários avençados, escreve a Lusa.
O plano, que já tinha sido aprovado em Câmara, foi ratificado pela Assembleia Municipal de Lisboa (AML), com a abstenção dos deputados do PSD, em maioria naquele órgão, o CDS-PP também se absteve, PS e Bloco de Esquerda votaram a favor, PCP e «Verdes» contra.
A Câmara Municipal de Lisboa tem um passivo global de 1,5 mil milhões de euros, dos quais 637 milhões são dívidas a médio prazo.
O plano tem como objectivo a resolução do passivo de curto prazo, de 444 milhões de euros, onde se contabiliza uma dívida de 350 milhões de euros a fornecedores.
O saneamento das finanças da autarquia passará por um empréstimo de 500 milhões de euros, a 12 anos, dividido em duas «tranches», uma de 360 milhões de euros, para pagamento imediato de dívidas, e outra de 140 milhões de euros, para eventualmente ser usada no pagamento de dívidas que se encontram em contencioso e que a autarquia pode ou não ser condenada a pagar.
Face às dúvidas expressas hoje pelos partidos da oposição quanto à necessidade desta segunda verba, que ficará numa conta caucionada, o presidente da Câmara, António Costa (PS), comprometeu-se a levar a aprovação da Câmara e da AML todas as eventuais movimentações deste montante.
«Que fique claro que não é, nem será um saco azul», declarou António Costa.
Foi igualmente aprovada uma recomendação do BE para que a primeira acção da Câmara «ainda antes do debate e votação do orçamento de 2008, seja a integração nos quadros da Câmara, em diálogo com os sindicatos, de todos os contratos de avença que prefigurem contratos de trabalho camuflado».
A recomendação bloquista surge devido à redução em 30 por cento com as despesas com contratos de prestação de serviços prevista no plano de saneamento financeiro.
O líder da bancada do CDS-PP, José Rui Roque, afirmou entender «perfeitamente» a forma como a Câmara calculou o valor do empréstimo, 500 milhões de euros, considerando ser uma «questão de bom-senso e de prudência».

in Portugal Diário

Piscina de Alfama: Junta não informa moradores

A representante do CDS-PP na freguesia de São Vicente de Fora, Helena Costa Pereira, esteve presente na Assembleia de Freguesia na passada segunda-feira, onde questionou o executivo da Junta sobre a situação da Piscina de Alfama.
Perante as notícias vindas a público sobre a passagem do equipamento para a Câmara Municipal de Lisboa, a representante solicitou informações sobre a veracidade destas informações e qual seria o destino dos funcionários.

O presidente da junta de freguesia recusou-se a prestar informações, alegando que "não tem obrigação de informar os moradores deste tipo de assuntos".
Já não é a primeira vez que a representante do CDS-PP solicita informações, na qualidade de moradores, e que o executivo se recusa a prestar as mesmas.

Ainda sobre a publicação dos resultados das eleições intercalares no boletim da freguesia, o presidente assumiu o erro e informou que, no próximo número, irá rectificar a publicação dos mesmos.

Ainda o Jardim da Praça de Londres


Sim, é verdade que estará em muito mau estado. Mas relembro que na sessão da Assembleia Municipal de Lisboa de 24 Outubro de 2006, o CDS-PP apresentou uma recomendação sobre o estado degradado do Jardim da Praça de Londres.

Mas também é verdade que a proposta foi rejeitada com os votos do PSD e favoráveis dos restantes partidos. Mas mais interessante é que neste período o Presidente da edilidade era do PSD e o presidente da Junta de Freguesia também...

Veja o texto da recomendação aqui

publicado no Fórum Cidadania Lisboa

Gestão das cantinas investigada

O vereador das Finanças na Câmara de Lisboa, Cardoso da Silva, revelou ontem ter enviado ao Ministério Público (MP) as conclusões de uma auditoria interna, ordenada há um ano, à gestão das cantinas da autarquia.

A SIC avançou ontem que o MP está a investigar os refeitórios da CML, existindo "suspeitas de peculato e de graves irregularidades e ilegalidades fiscais no funcionamento dos 15 refeitórios municipais".

Cardoso da Silva confirmou que "foi instaurado um processo disciplinar e suspensos de funções dois dirigentes e as conclusões foram enviadas ao MP", por conterem "indícios que podem vir a merecer censura", disse, sem especificar quais as alegadas irregularidas em causa. Foram demitidos de funções um director de departamento e um chefe de divisão.

in JN

António Costa confirma saída de Nogueira Pinto

Maria José Nogueira Pinto pediu para abandonar o projecto de revitalização da Baixa-Chiado na sequência das críticas à posição assumida sobre as lojas chinesas.
"A doutora Maria José Nogueira Pinto escreveu-me uma carta há semanas dizendo que a polémica suscitada pela intervenção sobre a 'Chinatown' desaconselhava que ela integrasse o projecto da Baixa-Chiado", confirmou o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, à Agência Lusa, depois de o semanário "Expresso" ter avançado a notícia no passado sábado.
O autarca escusou-se a avançar o nome de um possível substituto na liderança do projecto.
Segundo António Costa, a ex-vereadora "entendeu que a sua presença acabaria por dificultar mais do que ajudar e, neste contexto, pediu para ser considerada indisponível para qualquer função associada ao projecto".
O autarca da capital voltou a falar com Nogueira Pinto na semana passada, mas a antiga vereadora "confirmou que era este o seu entendimento".
A Assembleia Municipal devolveu em Setembro o plano da Baixa-Chiado à Câmara, onde voltou a ser distribuído pelos vereadores, devendo ser debatido pelo executivo em breve. in JN

terça-feira, outubro 16, 2007

Hotel de luxo "abraça" torre Vasco da Gama

Estava previsto que começasse a funcionar a tempo do Euro 2004, mas as habituais demoras nos processos de licenciamento e a complexidade da obra acabaram por adiar o início da construção do hotel do grupo Sana na Torre Vasco da Gama, no Parque das Nações, em Lisboa. Agora que as licenças estão todas emitidas, a obra pôde finalmente arrancar a frente da torre já foi demolida e estão neste momento em curso as fundações.
O objectivo é que o hotel esteja pronto em 2009, altura em que os lisboetas e turistas poderão de novo aceder ao cimo da torre, vedada ao público desde 2004.Ao JN, o arquitecto responsável pelo projecto, Nuno Leónidas, explicou que o desafio era conceber um hotel que mantivesse a "identidade da torre", sem impedir o acesso ao topo do edifício mais alto do país e um dos ex-libris da Expo'98. A preocupação foi também de preservar as vistas para o Mar da Palha, pelo que optou por um edifício que garanta visibilidade a quem sobe à torre.

Oposição chumba nova avaliação a terrenos

As forças políticas na oposição na Câmara de Lisboa chumbaram ontem uma proposta que visava uma nova avaliação dos terrenos do Parque Mayer e os da Feira Popular, envolvidos numa permuta entre a autarquia e a empresa Bragaparques que suscitou vários processos judiciais.Na reunião de câmara de ontem, PCP, PSD e os movimentos independentes Cidadãos por Lisboa e Lisboa com Carmona votaram contra a proposta que era apresentada pelos vereadores socialistas e pelo vereador do BE, José Sá Fernandes.
A proposta pretendia constituir uma comissão independente que avaliasse os terrenos envolvidos na permuta entre a câmara e a empresa "à data da escritura" (5 de Julho de 2005) "conforme os índices de construção máximos permitidos", além de pedir a todas as direcções municipais que fizessem um levantamento sobre todos os actos entre a autarquia e a Bragaparques. (...)

in DN

segunda-feira, outubro 15, 2007

Moradores do Bairro Azul exigem percursos pedonais seguros

A Comissão de Moradores do Bairro Azul exige aos responsáveis do Metropolitano e à Câmara Municipal de Lisboa que tornem os percursos pedonais legíveis, iluminados, confortáveis e seguros para os peões.
A reclamação da comissão de moradores consta de uma carta a enviar ao presidente do Metro e da Câmara de Lisboa, a agência Lusa teve acesso, em que acusa as obras do Metropolitano de estarem a pôr em risco os peões.
Na carta - a enviar também ao vice-presidente da câmara, ao vereador do Urbanismo e ao presidente da junta de freguesia de São Sebastião da Pedreira, com conhecimento da administração do El Corte Inglês e da Fundação Calouste Gulbenkian -, os moradores sublinham que os passeios construídos durante as obras são «desadequados» e a sinalização vertical e horizontal «é muito má».
«Milhares de peões vivem aqui diariamente situações de verdadeiro perigo», referem, acrescentando que os automóveis continuam a circular em velocidade excessiva e os sentidos do trânsito mudam quase diariamente, causando grande confusão às pessoas idosas e crianças que põem as suas vidas em risco.
Os moradores referem ainda que deixou de existir a passagem subterrânea do metro, que era utilizada para atravessar a Avenida António Augusto de Aguiar, e que a saída do metropolitano que dava acesso ao Bairro Azul também está encerrada.
Sublinham ainda que no local não existe sinalização a indicar os hotéis ou a Fundação Calouste Gulbenkian e que os mapas que existem continuam a mencionar as saídas do Metro que permanecem encerradas.
A Comissão alerta ainda tratar-se de um assunto sobre o qual vem a expressar preocupações desde Outubro de 2002.
in Lusa

quinta-feira, outubro 11, 2007

Faltam enfermeiros no centro do Lumiar

As consultas de materno-infantil e de planeamento familiar no Centro de Saúde do Lumiar, em Lisboa, estão com falta de enfermeiros devido à não renovação de contratos, uma situação que o Sindicato Independente dos Médicos e a Ordem dos Enfermeiros consideram "preocupante". Segundo dados fornecidos à agência Lusa pela Ordem dos Enfermeiros (OE), pelo menos quatro profissionais já viram os seus contratos terminados, devendo sair até ao final do mês outros três, todos do grupo dos sete enfermeiros com contratos de 19 horas semanais no activo.
O Centro de Saúde do Lumiar tem mais de 20 enfermeiros a trabalhar em regime de 35 horas semanais, que contudo não estão a ser suficientes para responder às necessidades, acrescenta a OE.
O presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo, António Branco, não confirmou a descontinuidade de contratos de enfermeiros deste centro de saúde, remetendo para mais tarde a divulgação e dados sobre esta situação.
in JN

terça-feira, outubro 09, 2007

Provedor faz recomendações à Câmara de Lisboa sobre as passadeiras de peões

O provedor de Justiça chamou ontem a atenção da Câmara de Lisboa para a necessidade de proceder regularmente à repintura das passadeiras de peões, independentemente do prazo de garantia das tintas. Esta e outras recomendações contam do relatório preliminar de um estudo sobre a segurança da circulação pedonal de crianças e jovens dentro da cidade de Lisboa, mandado elaborar por Nascimento Rodrigues em 2004 e agora enviado a António Costa.
De acordo com a provedoria, o relatório conclui que as intervenções nas passadeiras não se podem limitar à "colocação da tinta", devendo incluir, se for caso disso, o arranjo dos passeios e a instalação de pilaretes para evitar o estacionamento nesses locais.
Tendo em conta que o "empalidecimento" das passadeiras depende de muitos factores e não apenas do prazo de garantia da tinta, o documento propõe que a fiscalização camarária seja feita independentemente daquele prazo.
O documento refere um relatório da Direcção-Geral de Viação para recordar que "grande parte da sinalização vertical não cumpre o Regulamento de Sinalização de Trânsito, o que é especialmente relevante no caso das passagens para peões ou da pré-sinalização de travessia de crianças".

in Público

Último troço do Eixo Norte-Sul abre amanhã

O último lance do Eixo Norte-Sul, entre o Lumiar e a Circular Regional Interior de Lisboa (CRIL), é inaugurado amanhã. Isto quase dez anos depois da abertura do primeiro troço, que liga a Ponte 25 de Abril à Avenida Padre Cruz.
O anúncio foi feito ontem pelo ministro das Obras Públicas, Mário Lino, durante uma visita às obras do Metropolitano, no Terreiro do Paço. O governante disse aos jornalistas que "a cidade de Lisboa tem estado martirizada com estas obras todas", referindo-se às do último lance do Eixo Norte-Sul e às do metro.
Finalmente, "Lisboa livra-se agora de tudo isto", sublinhou.No que toca à morosidade na concretização do lance do Lumiar, o ministro Mário Lino justificou o facto com as "várias interrupções nos trabalhos, devido a questões ambientais e outras situações que implicaram alterações dos traçados" nesta estrutura rodoviária.Na verdade, o estudo de impacte ambiental ficou concluído em 1996, foi reanalisado em 1998 e só aprovado em 2000, mas com alterações solicitadas pela Câmara Municipal de Loures relativamente ao nó de Camarate.
Um dos protestos que mais marcou marcou mais este último lance foi encabeçado pelos moradores da freguesia da Ameixoeira, que alegavam que a construção da via os isolava do resto da freguesia. Outro problema era o mercado municipal do Lumiar, já que estava previsto que a obra passasse por aquela zona. A solução passou pela construção de um viaduto com um dos pilares a assentar no interior do próprio mercado.(...)

in DN

quarta-feira, outubro 03, 2007

Câmara de Lisboa aprova plano de saneamento financeiro

A Câmara de Lisboa aprovou hoje o plano de saneamento financeiro, que implica um empréstimo de cerca de 500 milhões de euros e medidas como a diminuição em 30 por cento nas despesas com funcionários «avençados».
A proposta foi aprovada em reunião do executivo municipal com os votos favoráveis da maioria PS/BE, os votos contra do PCP, a abstenção do PSD, do movimento Cidadãos por Lisboa e do movimento Lisboa com Carmona, disse à Lusa fonte da autarquia.
A reunião decorre à porta fechada nos Paços de Concelho, realizando-se às 16:30 uma conferência de imprensa.
A Câmara Municipal de Lisboa tem um passivo global de 1,5 mil milhões de euros, dos quais 637 milhões são dívidas a médio-prazo, segundo dados revelados durante a apresentação do plano, pelo presidente da Câmara, António Costa (PS), a semana passada.
O plano tem como objectivo a resolução do passivo de curto-prazo, de 444 milhões de euros, onde se contabiliza uma dívida de 350 milhões de euros a fornecedores.
O saneamento das finanças da Câmara passará por um empréstimo de cerca de 500 milhões de euros, a 12 anos, acompanhado de «medidas para que a situação não se repita», conforme explicou António Costa.
continue a ler no DD

terça-feira, outubro 02, 2007

Parque Bensaúde continua fechado

Tejo Património da Humanidade

Estacionamento ilegal voltou às ruas de Lisboa

Os efeitos da campanha intitulada "Tolerância zero para o estacionamento irregular", lançada pela Câmara de Lisboa no dia 12 de Setembro, "duraram pouco tempo", dizem comerciantes e moradores que têm acompanhado de perto a situação nos últimos 15 dias. Contam que "só nos primeiros três dias é que houve menos carros parados em segunda fila e nos passeios. Depois voltou tudo ao mesmo". Isto apesar de fonte da autarquia afirmar que "há menos viaturas estacionadas em infracção".
O problema é que nada disto se consegue provar, porque não existem dados que se possam comparar com a situação vivida antes do dia 12 . Os números anteriores referem-se às multas de estacionamento emitidas em toda a cidade de Lisboa, enquanto os actuais se centram apenas nas artérias seleccionadas para a recente campanha.
Dados recolhidos junto da Polícia Municipal (PM) revelam que entre os dias 12 e 26 de Setembro foram detectadas 770 infracções, 166 delas relativas a estacionamento em segunda fila e 236 em cima do passeio. Os agentes bloquearam 323 veículos e rebocaram 69.

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segunda-feira, outubro 01, 2007

Critérios editoriais...


O boletim da Junta de Freguesia de São Vicente de Fora tem-nos surpreendido, ao longo do tempo, com critérios de redacção, a meu ver, pouco convencionais.
Desta vez, na edição nº 52 de Julho/Agosto, o boletim refere a mudança no executivo camarário, informando os freguesias do número total de votantes e os votos nas candidaturas do PS, CDU, PSD e Lisboa com Carmona.
E eu pergunto. Qual o critério de selecção de apenas estas candidaturas estarem mencionadas? Nenhum freguês de São Vicente de Fora votos nas outras candidaturas? Será que não se elegeram vereadores sem ser das mencionadas?
Afinal, quais são os critérios definidos pela Direcção do boletim, isto é, pelo Presidente da Junta?

Diogo Moura

CDS alerta para problemas na freguesia de N. Sra. Fátima

No passado dia 27 de Setembro teve lugar a reunião ordinária da Assembleia de Freguesia de Nossa Senhora de Fátima.

Na qualidade membro do público, José Pedro Athayde alertou a Assembleia para a situação existente no primeiro troço da Av. Barbosa du Bocage (lado nascente) onde se constata que o trânsito automóvel está encerrado, aparentemente devido ao perigo de queda/desmoronamento do muro do Palácio das Galveias (topo sul), propriedade da CML e afecto ao Pelouro da Cultura. Nao obstante, o que se verifica no local é que o trânsito de peões não se encontra encerrado, o que sempre se justificaria, por maioria de razão.

O mesmo representante do CDS-PP chamou, também, a atenção da Assembleia para a situação de abandono e de degradação em que se encontra o campo desportivo do Campo Pequeno, o qual, contudo, se mantém em utilização diária, sendo um importante polo de prática da desportiva na freguesia, essencialmente por jovens. Sendo que tal situação é manifestamente incompatível com as recentes melhorias e requalificações que foram operadas em toda a praça do Campo Pequeno.

Por último, o nosso representante voltou a referir a situação de total ausência de iluminação pública na envolvente da estação ferroviária da REFER em Entrecampos, ao longo da zona da Av. 5 de Outubro e da Av. da República, a qual se arrasta desde a (re)inauguração dessa estação e em muito tem contribuído para a falta de segurança sentida no local durante o período nocturno.

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